Domingo, 23 de Março de 2025
22°

Chuva

São Paulo, SP

Anúncio
Dólar
R$ 5,73
+0.028%
Euro
R$ 6,20
+0.052%
Peso argentino
R$ 0,01
0%
Bitcoin
R$ 516,820,68
+0.807%
Bovespa
132,344,88 pontos
+0.3%
Lançamentos MÚSICA :

Lucca Páris: a voz mineira que cresce na New MPB

O artista, que tem Legião Urbana e Djavan como grandes referências, sonha em deixar um legado atemporal através de sua música

27/05/2020 às 02h24
Por: Miquel Souzza Fonte: Assessoria de Comunicação.
Compartilhe:
Reprodução / Imprensa.
Reprodução / Imprensa.

Parte do cenário musical de Belo Horizonte, Lucca Páris compõe o New MPB com letras que abordam seu ponto de vista, sem impor uma verdade ao público. Com um EP lançado, seis singles e o primeiro álbum em fase final de produção, ele começou na música profissionalmente aos 19 anos, apesar de sempre ter tido contato, devido à religião e sua família. Artista e produtor musical, hoje ele trabalha com letras românticas e sutis, fazendo uso de metáforas para passar sua mensagem ao público. 

 

Com seus primeiros passos no rap, Lucca mudou a direção do seu trajeto para explorar novos cenários e outras formas de compor. Dessa maneira, migrou para MPB na intenção de somar a cena de música independente do gênero. Com algumas parcerias já definidas, seu novo álbum busca quebrar paradigmas de cor, raça, e trazer um olhar sobre ele mesmo e quem está ouvindo. Grandes nomes da Música Popular Brasileira servem como inspiração, não só para o seu trabalho, como para o espaço que deseja alcançar. 

 

“Eu quero deixar um legado atemporal através das minhas produções, assim como Legião Urbana, Lenine e Djavan. São minhas principais referências com relação a forma que atingiram o público. Quero que a minha música passe por gerações”, afirma o artista. Devido a timidez e introspecção, a suas inspirações para compor são sempre um processo interno, há uma fluidez de sentimentos e ele trabalha em cima disso, absorvendo tudo. Como tem dificuldade de se expressar, sentiu na música uma forma de colocar tudo o que observa.

 

O resultado disso é o primeiro álbum de estúdio do artista, que chega ao público com sete músicas, incluindo os singles já lançados Budapeste e Pirraça. “Os bpms são meus pulsos, as melodias as correntes sanguíneas, e a harmonia meus músculos esqueléticos. O Lume sou eu”, explica o compositor. Cada música do álbum possui uma poesia escritas pelo próprio artista, a intenção é de oferecer um material a mais ao ouvinte, em outro formato de arte. Segundo Lucca, dentro da metáfora ele se sente mais seguro, as poesias representam uma forma sincera de diálogo com o seu público, pois é assim que ele fala naturalmente. 

 

Mas antes do lançamento, o músico ainda prevê a divulgação do último single, “Só de olhar”, que transmite, através de versos românticos e um forte sentimento de empatia, a mensagem de ter amor próprio antes de amar ao próximo. “Essa música sou eu lidando com a forma na qual as pessoas enfrentam o que vêm de dentro pra fora. Na época da composição eu estava amadurecendo sobre o tempo das coisas, o famoso destino. Estava concretizando em mim que o amor quando chegasse me reconheceria, independente da minha carcaça, e eu o reconheceria também. O júbilo do refrão é uma explosão causada por esse encontro, onde todos realmente se vêem.”, explica o músico

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.