O tradicional leilão “Fans For Change” com diversos itens de desejo assinados por artistas que compõem o line-up do Rock in Rio, está de volta na edição que celebra os 40 anos do festival. Na busca por transformar o mundo em um lugar melhor, para 2024, o maior festival de música e entretenimento do mundo vai beneficiar duas ONGs que abraçam causas urgentes: a Ação da Cidadania, principal entidade de combate à fome no Brasil, e a Gerando Falcões, ONG que tem como missão reduzir a pobreza nas favelas e periferias do país. Até o fim do primeiro fim de semana, Imagine Dragons, Avenged Sevenfold, 21 Savage, Zara Larsson, Journey, Deep Purple, OneRepublic, Evanescence, Ludmilla e NX Zero foram alguns dos diversos artistas que autografaram os objetos que serão leiloados, entre eles guitarras, baixos, baquetas, figurinos de shows, anéis e outros.
“No Rock in Rio, acreditamos no poder de mobilização que o festival tem para promover mudanças positivas. Por isso, buscamos plantar uma semente de conscientização na mente das pessoas, convidando todos a repensarem suas escolhas e a abraçarem um estilo de vida mais responsável com o meio ambiente. Engajar os fãs em nossos projetos sociais é uma forma poderosa de ampliar essa mensagem, reunindo a energia coletiva para chamar a atenção para temas que realmente importam para o futuro do planeta. O nosso leilão de guitarras, uma tradição que começamos em 2015 e que se tornou parte das várias ações do festival, reforça o compromisso do festival de transformar o mundo em um lugar melhor.” comenta Roberta Medina, vice-presidente executiva da Rock World, empresa que criou, organiza e produz o Rock in Rio e o The Town.
As guitarras Tagima Rock in Rio SSE, disponíveis nas cores preta e vermelha, que foram criadas especialmente para o festival, serão autografadas por estrelas da música — nacionais e internacionais — que se apresentarão nos palcos do Rock in Rio Brasil em 2024. Essa iniciativa conecta fãs e artistas em uma ação conjunta por um mundo melhor, integrando ambos às ações socioambientais realizadas pelo Rock in Rio. Também engajando as atrações nestas causas importantes, o festival realiza a compensação das emissões de carbono geradas pelas viagens dos artistas. Além das guitarras, durante a semana, itens pessoais doados pelos próprios artistas também serão leiloados. A ação ficará no ar até o dia 4 de outubro, na plataforma da Play For a Cause (https://playforacause.com.br/
Os recursos arrecadados com o leilão serão direcionados a dois projetos de impacto. O Favela 3D - Digna, Digital e Desenvolvida, que já foi implementado com sucesso na Favela do Haiti em São Paulo durante o The Town, em 2023, chega ao Rio de Janeiro para atuar por dois anos nas regiões do Buraco, Sessenta e Ladeira do Faria, no Morro da Providência. O projeto, criado pela Gerando Falcões e que para essa implantação tem como apoiadores Gerdau, Fundação Grupo Volkswagen, e o Instituto Entre o Céu e a Favela, busca transformar a realidade de 250 famílias, promovendo o desenvolvimento social e gerando renda.
Outra parceria importante é com a Ação da Cidadania, uma organização com a qual o Rock in Rio é parceiro há anos. Em 2021, a campanha Natal Sem Fome entregou 1.700 toneladas de alimentos para mais de 700 mil pessoas. Em maio deste ano, o Rock in Rio se comprometeu a doar 1.5 milhão de doações para as vítimas da tragédia no Rio Grande do Sul. O público do festival também pode contribuir, fazendo doações no site oficial ou durante a compra de ingressos ou participando do tradicional leilão de guitarras, com os instrumentos autografados por alguns dos astros que se apresentam na Cidade do Rock em setembro.
Fazendo parte da campanha "Por Um Mundo Melhor", o leilão integra o compromisso do Rock in Rio com a sustentabilidade e inclusão social. Os itens serão adicionados à página do leilão ao longo do festival, permitindo que o público participe ativamente e ajude a promover mudanças reais enquanto celebra a música. Acontecendo desde 2015, esta ação já esteve presente em nove edições do Rock in Rio, entre as do Rio, Lisboa e Las Vegas, e uma do The Town, em São Paulo. Até o momento, já angariou para causas relevantes mais de R$ 1.1 milhão.
Para participar é muito simples, basta acessar o site. Também é importante ficar atento ao cronograma dos lances. Para aqueles que desejam adquirir as guitarras autografadas, o leilão já está ativado.
Rock in Rio em prol de um mundo melhor desde 1985
Logo em sua estreia, o festival foi um catalisador de transformação social, unindo pessoas em torno de causas maiores como a paz, a liberdade e a harmonia social. Em um contexto de pós-ditadura no Brasil, o Rock in Rio nasceu com o propósito de celebrar a nova era de liberdade, enquanto promovia valores que ecoam até hoje em suas edições. Esse espírito de mudança culminou no lançamento do projeto Por Um Mundo Melhor, durante a edição de 2001. O festival, que já era um marco na cultura brasileira, deu um passo à frente e integrou causas socioambientais em sua essência. Com o memorável momento de três minutos de silêncio, onde todo o país parou em um chamado pela paz, o Rock in Rio deixou claro que estava ali para provocar reflexões e inspirar mudanças.
Em 2004, a iniciativa alcançou um novo patamar com a primeira edição do Rock in Rio em Portugal, ampliando sua mensagem além das fronteiras brasileiras. Em 2006, o Rock in Rio se destacou como o primeiro grande evento europeu a compensar sua pegada carbônica, reforçando seu compromisso com a sustentabilidade. No ano seguinte, foi implementado o primeiro manual de boas práticas para a redução da pegada carbônica, estabelecendo novos padrões ambientais para eventos de grande porte.
A cada edição, o festival expandiu seus horizontes. Em 2009, o projeto Rock in Rio Escola Solar, que instalou painéis fotovoltaicos em escolas, recebeu o prêmio Energy Globe Award, um reconhecimento internacional pela inovação em sustentabilidade. Em 2013, o festival se tornou um dos primeiros grandes eventos da América Latina a obter a certificação ISO 20121, um marco para a gestão sustentável de eventos.
Outros projetos importantes incluem o Amazonia Live, lançado em 2016, que já contribuiu para o reflorestamento da Amazônia com a plantação de 4 milhões de árvores, e o conceito de Evento Lixo Zero em Lisboa, implementado no mesmo ano. Em 2018, a adoção do copo reutilizável em Lisboa marcou mais um avanço no compromisso ambiental do festival, recebendo o prêmio "Sê-Lo Verde" do Ministério do Ambiente português. As ações sustentáveis continuaram a ser reconhecidas em 2022, quando o Rock in Rio foi premiado no Festival Iberian Awards, consolidando-se como um líder em sustentabilidade na Península Ibérica.
Até hoje, o Rock in Rio já investiu R$ 118 milhões em projetos socioambientais, apoiou mais de 200 instituições e beneficiou diretamente mais de 1 milhão de pessoas.
Sobre Play For A Cause
A Play For a Cause, criada em 2020, utiliza o esporte e o entretenimento como ferramentas de transformação social. Em parceria com clubes, atletas, marcas e eventos, a empresa tem a missão de conectar fãs com itens ou experiências únicas, gerando recursos para apoiar instituições sociais brasileiras. A Play For a Cause já destinou mais de R$ 2 milhões para 102 instituições, situadas em 18 estados, impactando diretamente a vida de mais de 50 mil famílias. Em 2024, seus fundadores, André Georges e Manuella Carvalho, entraram na lista da Forbes Under 30, na categoria Empreendedorismo Social & Terceiro Setor.
Sobre o Rock in Rio
1984 marca o início das preparações para a primeira edição do evento idealizado por Roberto Medina e que hoje, 40 anos depois, é considerado o maior festival de música e entretenimento do mundo – o Rock in Rio. A história do evento se entrelaça com a do entretenimento no Brasil, sendo responsável por colocar o país na rota dos eventos internacionais, já que pela primeira vez, um país da América do Sul sediou um evento musical dessa magnitude. Em uma área de 250 mil m2, em Jacarepaguá, durante dez dias, 1 milhão e 380 mil pessoas foram iluminadas pela primeira vez e começaram a fazer parte do grande espetáculo. No palco — o maior do mundo na época, com 80m de boca de cena — 15 atrações nacionais e 16 internacionais. Originalmente organizado no Rio de Janeiro, o festival ganhou o mundo chegando a Lisboa (Portugal), onde é realizado até hoje, passando por Madrid (Espanha) e Las Vegas (USA).
Desde a primeira edição, já gerou mais de 265 mil empregos diretos e indiretos e, apenas na última, em 2022, um impacto econômico de mais de 2 bilhões na cidade do Rio de Janeiro. Também na edição passada, o Rock in Rio foi considerado patrimônio cultural imaterial do estado do Rio de Janeiro. Pelas Cidades do Rock, desde 1985, já passaram mais de 11.6 milhões de visitantes, que assistiram a mais de 4.666 artistas em 141 dias de magia. Dentre os números gigantes do festival, mais de 64 milhões de pessoas alcançadas nas redes sociais apenas em 2022 e mais de 12 milhões de fãs online.
Gerando impactos positivos nos países onde é realizado e consciente do poder disseminador da marca, o Rock in Rio pauta-se por ser um evento com o propósito de construir um mundo melhor para pessoas mais felizes, confiantes e empáticas num planeta mais saudável. Adotando e incentivando práticas que apoiam o coletivo, se une a empresas que possuem este mesmo olhar e diretriz. O festival investiu, junto com seus parceiros, mais de R$ 118 milhões em diferentes projetos, passando por temas como sustentabilidade, educação, música, florestas, entre outros. Apenas na Amazônia, mais de 4 milhões de árvores foram plantadas. A marca foi pioneira em ter a certificação ISO 20121 — Eventos Sustentáveis, é neutra em carbono desde 2006 e, em 2022, começou a trabalhar ambiciosas metas para 2030, alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
O ano de 2024 será de muitas comemorações para o Rock in Rio. O ano em que tudo começou, 40 anos depois, dá início às celebrações. E a festa brasileira já está marcada: 13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro de 2024, no Parque Olímpico, Rio de Janeiro; e a lisboeta também: 15, 16, 22 e 23 de junho de 2024, no Parque Tejo. Das 23 edições anteriores, nove ocorreram no Brasil (1985, 1991, 2001, 2011, 2013, 2015, 2017, 2019 e 2022), dez em Portugal (2004, 2006, 2008, 2010, 2012, 2014, 2016, 2018, 2022 e 2024), três na Espanha (2008, 2010 e 2012) e uma nos Estados Unidos (2015).